- Esta noite deve se celebrar em honra do Senhor, e esta Vigília é a mãe de todas as Vigílias.
- A Igreja mantém-se de vigia à espera da Ressurreição do seu Senhor, e celebra-a com os Sacramentos da Iniciação Cristã.
- A Vigília deve ser celebrada à noite: não deve iniciar antes do anoitecer e deve terminar antes de amanhecer.
Deve-se preparar:
- O necessário para a celebração da missa ordinária
Para a benção do fogo:
- Fogueira (em um lugar fora da igreja)
- O círio pascal
- Cinco cravos ou grãos de incenso
- Utensílio para acender o círio (pode ser uma vela)
- Lâmpada para iluminar os textos
- Velas para os que participam da Vigília
- Pinça para tirar brasas do fogo novo para o turíbulo
Para o precônio pascal:
- Candelabro para o círio pascal, junto ao ambão
Para a liturgia batismal:
- Recipiente com água (pode ser a própria pia batismal)
- O que for necessário caso se administrem os sacramentos da iniciação (óleo dos catecúmenos, Santo Crisma, vela batismal, Rituais)
Observações:
- As luzes da igreja devem estar apagadas
- A fogueira deve ser realmente visível e iluminar
- Paramentos de cor branca, com a maior solenidade
- Não se leva cruz processional
- As velas do altar permanecem apagadas até o canto do Glória
Benção do fogo e preparação do Círio Pascal
- Na sacristia ou em outro lugar adequado, o celebrante, diácono e concelebrantes revestem-se de paramentos de cor branca para a Santa Missa.
- O celebrante, acompanhado por seus auxiliares, dirige-se ao local onde o povo está reunido. À frente, vai um acólito ou ministro com o círio pascal.
- Não se levam cruz processional ou velas acesas.
- O turíbulo se leva sem brasas.
- De pé, diante do povo, o celebrante dá início à celebração e explica com breves palavras o sentido desta celebração, usando as palavras do Missal ou outras semelhantes.
- Em seguida, o celebrante benze o fogo, dizendo a oração com as mãos estendidas. Terminada a oração, acende o Círio Pascal com o fogo novo, sem dizer nada.
- O turiferário retira brasas do fogo novo para acender o turíbulo.
- Depois de benzido o fogo novo, o acólito leva o Círio Pascal ao celebrante que, de pé, grava uma cruz no próprio Círio, e outros símbolos, conforme descrito no Missal.
- Depois de confeccionado o Círio, o celebrante põe incenso no turíbulo e, se houver diácono, este recebe o Círio Pascal, ou o mesmo é levado pelo próprio celebrante.
- Organiza-se a procissão que entra na igreja:
- À frente vai o turiferário, seguido pelo diácono ou pelo celebrante com o círio pascal, os demais assistentes e o povo.
- À porta da igreja, o diácono para e ergue o Círio e entoa o canto “Eis a luz de Cristo”, e apenas o celebrante acende a sua vela no círio.
- No meio da igreja, o diácono ou o celebrante canta uma segunda vez, e os fiéis acendem suas velas no círio pascal, passando o lume de uns aos outros.
- Ao chegar ao altar, o diácono ou o celebrante para e canta um terceira vez, voltado para o povo. Em seguida, coloca o Círio no candelabro para ele preparado, junto ao ambão.
- Acendem-se as luzes todas da igreja
- Chegado ao presbitério, o celebrante se dirige para a cadeira presidencial, entrega a sua vela acesa ao diácono e põe incenso no turíbulo, como para o Evangelho da Missa.
- Se o diácono proclama o Precônio, pede e recebe a benção, conforme descrito no Missal.
- O diácono ou o celebrante incensa o livro e o círio e canta o Precônio do ambão.
- Se, por razões pastorais, um cantor proclamar o Precônio pascal, o sacerdote incenso o livro e o círio. O cantor deve omitir a parte das palavras “E vós, que estais aqui” até o fim do convite e a saudação “O Senhor esteja convosco”.
Liturgia da Palavra
- Terminado o Precônio pascal, todos apagam as velas e sentam-se.
- Antes das leituras iniciarem-se, o celebrante ou o diácono faz breve monição, com as palavras que vêm no Missal ou outras semelhantes.
- São propostas nove leituras: sete do Antigo Testamento e duas do Novo (Epístola e Evangelho).
- Por razões pastorais, podem-se reduzir o número de leituras do Antigo Testamento, de modo a que sejam no mínimo quatro e não se omita a leitura do capítulo 14 do Êxodo.
- Após cada leitura, segue-se o seu salmo e a oração do “Oremos”, a qual deve ser feita sempre de pé.
- Após a última leitura do Antigo Testamento, com seu responsório e oração, entoa-se solenemente o hino “Glória a Deus nas alturas”, enquanto se acende as velas do altar e se tocam os sinos.
- Após o Glória, reza-se a oração coleta e se proclama a leitura da Epístola, enquanto todos se sentam.
- Terminada a epístola, o diácono ou um leitor pode dirigir-se ao celebrante e dizer-lhe: “Reverendo Padre, eu vos anuncio uma grande alegria: o Aleluia”. Após este anúncio, ou mesmo sem ele, todos se levantam. O celebrante entoa solenemente o aleluia, por três vezes, subindo gradualmente de tom, e o povo repete-o no mesmo tom.
- O salmista ou cantor recita o salmo, e o povo responde com aleluias.
- O celebrante põe incenso no turíbulo e dá a benção ao diácono, como de costume.
- Não se levam velas para a proclamação do Evangelho.
- Após o Evangelho, faz-se a homilia.
Liturgia Batismal
- A Liturgia Batismal pode se efetuar no próprio batistério, caso o mesmo seja visível aos fiéis. Caso contrário, coloque-se o recipiente com água no próprio presbitério.
- Se houver batismo, faz-se a chamada e a apresentação dos catecúmenos, apresentados pelos padrinhos, caso sejam crianças.
- O celebrante faz a exortação ao povo, conforme haja ou não batismo.
- Entoa-se em seguida a ladainha.
- Se a distância ao batistério é grande, a ladainha se canta durante a procissão, a qual é precedida pelo Círio pascal, seguido pelos catecúmenos com seus padrinhos e pelos celebrante e seus auxiliares.
- Se não houver batismo nem benção da água batismal, omite-se a ladainha e procede-se à benção da água.
- A ladainha se faz de pé, por ser tempo pascal.
- Terminada a ladainha, se houver batismo, o celebrante, de mãos unidas, diz a oração indicada no Missal.
- Caso não haja batismo, segue diretamente à benção da água batismal.
- Durante a benção da água batismal, no momento indicado, se for oportuno, o celebrante imerge o círio uma ou três vezes na água, conforme indicado no missal.
- Se houver batismo, segue-se a renúncia ao demônio, a profissão de fé e o Batismo.
- Se não houver batismo ou mesmo após este, o celebrante recebe abençoa a água para aspersão dos fiéis e recebe a renovação das promessas batismais dos fiéis, que se conservam de pé, com as velas acesas nas mãos.
- Terminada a renovação das promessas batismais, o celebrante asperge o povo com a água benta.
- Se houver neófitos (batizados), estes são conduzidos para tomar seu lugar entre o povo.
- Se a benção da água batismal tiver sido feita fora do batistério, o diácono e alguns assistentes a conduzem à pia batismal.
- Após a aspersão dos fiéis, omite-se o Credo, e o celebrante prossegue com a Oração Universal.
Liturgia Eucarística
- Segue-se a Liturgia Eucarística, como no Ordinário.
- Podem se fazer menção dos batizados segundo as fórmulas do Missal e do Ritual.
- Antes da Comunhão, pode se fazer breve monição aos que receberão a Iniciação.
Ritos finais
- À fórmula habitual de despedida dos fiéis (“Ide em paz”), acrescenta-se um duplo Aleluia, e o mesmo fazem os fiéis na resposta.
- O Tríduo Pascal encerra-se nas Segundas Vésperas do Domingo da Páscoa.
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