segunda-feira, 18 de abril de 2011

Rubricas do Tríduo Pascal: Celebração da Paixão do Senhor


  • Neste dia, “Cristo nossa Páscoa foi imolado” (ICor 5,7). Pela sua morte, Cristo, “morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando restaura nossa vida”.
  • A Igreja comemora seu próprio nascimento e sua missão de estender a todos os povos os salutares efeitos da Paixão de Cristo.
  • A Paixão do Senhor celebra-se às três horas, salvo razões pastorais, mas não depois das 21 horas.
Deve-se preparar:
  • O Altar deve estar desnudo, sem cruz, castiçais nem toalhas
  • As cruzes da igreja devem ser retiradas ou cobertas
  • Paramentos para os celebrantes de cor vermelha
Em lugar apropriado:
  • A cruz, talvez coberta com o véu caso se adote a primeira forma
  • Dois castiçais
No presbitério:
  • Missal
  • Lecionário (no ambão)
  • Toalhas dobradas para o altar
  • Corporal
  • Lavabo + manustérgio
  • Galheta com água
Na capela de reposição:
  • Véu umeral vermelho ou branco para o diácono ou o celebrante
  • Dois castiçais
Rito

Ritos Introdutórios

  • O celebrante e seus assistentes, revestidos de cor vermelha como para a Missa, dirigem-se com os assistentes para o altar.
  • Feita a devida reverência, o celebrante e o diácono prostram-se com o rosto por terra ou ajoelham-se e rezam alguns instantes, em silêncio. Os demais também rezam um momento em silêncio.
  • O celebrante dirige-se à cadeira presidencial e reza, de mãos estendidas, a oração: “Ó Deus, pela Paixão”. Em seguida, sentam-se todos.

Liturgia da Palavra

  • Segue-se a Leitura de Isaías, seu salmo e a Segunda Leitura.
  • O diácono que lê recebe a benção como de costume.
    • Entoa-se o canto antes da Leitura da Paixão.
    • Não se usam incenso ou velas para a leitura da Paixão.
    • Omite-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro.
    • Depois do anúncio da morte do Senhor, todos se ajoelham e faz-se breve pausa.
    • Diz-se “Palavra do Senhor” ao fim da leitura, mas não se beija o livro.
  • Segue-se a homilia.
  • Recitam-se as orações universais após a homilia.
    • As fórmulas invitatórias podem ser proferidas pelo diácono do ambão.
    • Os fiéis permanecem de joelhos ou de pé, segundo o costume.

Adoração da Santa Cruz

Primeira forma de apresentação da Santa Cruz:
    • A Cruz é levada pelo diácono ao altar, estando coberta, e acompanhada por duas velas acesas.
    • O celebrante recebe a cruz e vai descobrindo-a, entoando três vezes: Eis o lenho da Cruz, convidando os fiéis a adorá-la.
    • Terminado o canto, todos se ajoelham e adoram em silêncio durante breves momentos, enquanto o celebrante a sustenta levantada.
    • A cruz é levada para a entrada do presbitério, ladeada por duas velas acesas.
Segunda forma de apresentação da Santa Cruz:
    • Enquanto o celebrante permanece de pé no presbitério, o diácono, ou, na falta deste, o próprio celebrante, acompanhado por velas, dirige-se para a porta da igreja, onde recebe a cruz descoberta.
    • Junto à porta, no meio da igreja e à entrada do presbitério, o diácno eleva a cruz e convida a adorá-la, com o canto Eis o lenho da Cruz.
    • Depois de cada resposta, todos se ajoelham e adoram breve momento.
    • Em seguida, o diácono coloca a cruz à entrada do presbitério, ladeada por velas acesas.
  • Segue-se a adoração da Cruz
    • Vai primeiro o celebrante, sem casula e, se lhe parecer bem, sem sapatos. Ajoelha-se diante da Cruz, beija-a e retira-se para a cadeira presidencial, retoma o calçado e a casula e senta-se.
    • Seguem-se o diácono, os assistentes e os fiéis.
    • A saudação à cruz pode ser uma simples genuflexão, um beijo ou outro sinal adequado.
    • A cruz deve ser uma só. Caso seja muito grande a afluência de fiéis, após a adoração do celebrante, do diácono e de parte do povo, o celebrante toma a cruz, e, do estrado do altar, convida o povo à adoração e sustenta-a levantada por algum tempo, e os fiéis adoram-na em silêncio.
    • Há indulgência plenária aos que beijam a Cruz nesta ocasião, observadas as exigências devidas.

Rito da Comunhão

  • Terminada a adoração, a Cruz é levada ao seu lugar no altar, e os castiçais acesos são postos junto ao altar ou perto da cruz.
  • Estende-se a toalha sobre o altar, e colocam-se o corporal e o missal.
  • O diácono ou, na falta deste, o próprio celebrante traz o Santíssimo Sacramento da capela de reposição, com dois castiçais ladeando-o, pelo caminho mais curto, sem solenidade.
    • Os castiçais colocam-se junto ao altar ou sobre ele.
    • Enquanto isso, todos permanecem em silêncio.
  • Quando o diácono ou o próprio celebrante colocar o Santíssimo Sacramento sobre o altar e descobrir a âmbula, o celebrante faz a genuflexão.
  • Seguem-se a oração dominical (Pai-Nosso) e seu embolismo, segundo o Missal.
  • Logo após, distribui-se a comunhão, como de costume.
  • Terminada a distribuição, o diácono ou o celebrante, com o véu deombros, leva as reservas eucarísticas restantes para o lugar apropriado fora da igreja.
    • Caso isso não seja possível, coloquem-se as reservas eucarísticas no próprio sacrário.
  • Convém reservar algum tempo em silêncio, após o qual se recita a oração após a Comunhão.

Rito de Conclusão

  • Terminada a oração depois da comunhão, segue-se a despedida.
    • O celebrante, de pé, volta-se para o povo recita a oração: “Que a vossa benção”.
  • O celebrante genuflete à cruz e todos se retiram em silêncio.
  • Em tempo oportuno, desnuda-se o altar.

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