segunda-feira, 14 de junho de 2010

Milagre Eucarístico de Douai – França, 1254



No Milagre Eucarístico de Douai, enquanto um sacerdote distribuía a comunhão aos fiéis, sem querer, deixou cair no chão uma Hóstia consagrada. Imediatamente se abaixou para pegá-la, mas ela se elevou sozinha, voou e pousou no purificador. Em seguida, no seu lugar apareceu um Menino lindíssimo e todos os fiéis e religiosos que presenciavam a celebração puderam contemplálo. Apesar de que transcorreram mais de 800 anos, ainda hoje é possível admirar a Hóstia do Milagre. Todas as quintas-feiras, na igreja de São Pedro de Douai, numerosos fiéis se reúnem em oração diante da Hóstia Prodigiosa.


Bonum universale de Apibus é o nome da obra escrita por uma testemunha ocular desse Milagre, o dominicano Thomas de Cantimpré, doutor em teologia e Bispo “sufragâneo” de Cambrai.

Na Páscoa de 1254, na igreja de Santo Amado, em Douai, o sacerdote que estava distribuindo a Comunhão, sem querer, deixou uma Hóstia consagrada cair no chão. Imediatamente ele se abaixou para pegá-la, mas ela se elevou sozinha, voou e pousou no purificador. Em seguida, no lugar da Hóstia apareceu um Menino lindíssimo e todos os fiéis e religiosos que presenciavam a celebração puderam contemplá-lo.

A notícia difundiu-se velozmente e o Bispo de Cambrai Thomas de Cantimpré foi imediatamente a Douai para constatar pessoalmente os fatos que ele mesmo descreve: “Fui imediatamente ver o decano da igreja e quando o encontrei, pedi-lhe que me mostrasse o Milagre. Muitos fiéis me seguiram. O decano, então, abriu a caixa na qual ele tinha colocado a Hóstia do Milagre, mas no momento eu não vi nada de especial, contudo eu era consciente de que nada me impedia de ver o Sacro Corpo como viram os demais. Nem tive muito tempo para fazer-me muitas perguntas, porque olhando novamente a Hóstia vi a imagem do rosto de Cristo coroado de espinhos com duas gotas de sangue que escorriam da testa. Imediatamente me ajoelhei e em lágrimas, dei graças a Deus”. É seguro que em 1359, um século depois da aparição, todos os anos se celebrava na Quarta-feira de Páscoa uma festa em memória do Milagre do Santíssimo Sacramento e o documento que dá testemunho disso indica que este uso existia há muito tempo.

A preciosa Relíquia do Milagre foi conservada e venerada até a época da Revolução, depois perdeu-se a pista durante muitos anos. Mas, em outubro de 1854, o pároco da igreja de São Pedro em Douai, por acaso, achou debaixo do Cristo do altar dos defuntos, uma caixa de madeira que continha uma pequena Hóstia branca degenerada nas extremidades. O sacerdote achou também uma carta escrita em latim que atesta: “Eu, subscritor, cônego da insigne igreja de Santo Amado, atesto que esta é a verdadeira Hóstia do Santo Milagre que felizmente recolhi e salvei do perigo iminente da profanação. Eu mesmo a coloquei nessa píxide e deixei este atestado escrito com próprio punho e letra para os fiéis que a descobrirão no futuro (5 de janeiro de 1793)”.

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